quinta-feira, 25 de maio de 2017

Como mover uma app da memória para o cartão SD no Android 6.0 Marshmellow

Aprendi da pior forma que a dificuldade de mover apps para um cartão SD no Android 6.0 não se trata de dificuldade do sistema operacional ou marca do telefone, ou ainda uma atualização bichada. É um problema gramatical de uma péssima tradução.

Quando você coloca um cartão SD em seu telefone, você imagina que o pessoal da Google vai entender exatamente isto: eu quero mover um app de da memória interna para o cartão externo. Mas não é assim que eles compreendem.

É meio óbvio que ao colocar o cartão externo no telefone e se deparar com duas opções: formatar como memória interna ou como cartão externo, você, eu, ou qualquer um que entenda português vai marcar formatar como cartão externo. E fazendo isso, bloqueamos toda a possibilidade de transferir apps para ele ou instalar apps no cartão externo. Caraca!!!

Agindo desta forma, a imensa maioria dos usuários de Android 6.0, ainda mais nos telefones que tem apenas 4 GB de memória, rapidamente ficam com a memória cheia e não há o que fazer. Não há aplicativo que limpe, ou que abra espaço.

Aí, se você está nesta situação desesperadora, a sugestão é muito simples: compre um cartão de 32 ou até mesmo de 64 GB, sempre Classe 10, e autalmente com especificação UHC-I o que dá mais velocidade ainda. Já há cartões aí com UHC-3, mas são muito caros. Não coloque Classe 4 ou 6, pois são muito mais lentos que o índice numérico simples em relação aos Classe 10. É uma economia de 20 reais para ter dor de cabeça e não solução.

Ao religar o telefone, o Android vai reconhecer  cartão e te oferecer a possibilidade das duas formatações. Obivamente escolha FORMATAR COMO MEMÓRIA INTERNA. Fique de olho no que o telefone está fazendo e acompanhe. Antes de terminar o processo de formatação, o Android 6 vai informar a você quanto dos arquivos e apps, ele pode transferir para o cartão SD automaticamente.

URRA !!! Era isso que você queria !!! Deixe o bichinho fazer sozinho. No meu caso, um Motorolla de 4 GB estava apenas com 70 MB livres e logo de cara o Android já liberou mais 890 MB. Ufa… Alívio.

Depois dele fazer o automático dele, você deve entrar no gerrenciador de aplicativos e logo em cima estarão os que você enfiou lá para dentro, como Facebook, Whatsapp, Instagram, Uber, 99 Taxi, sei lá. Os que estiverm lá basta você manter o dedo um instante sobre eles e avai se abrir outra janela e logo no primeiro botão estará a opção para você enviar o app e todos os dados dele para o cartão SD. No final do processo. O telefone que usei e estava com meros 70 MB livres, passou a estar com 1,5 GB livres.

O próximo passo é enfiar o cartão antigo no computador e passar os arguivos que vc quiser para o novo cartão nas pastinhas certas, com o mesmo nome. E tudo vai funcionar.

O MELHOR DE TUDO

É que o Android 6 nem vai mais de dar opção de instalar um app na memória interna do telefone. Os novos apps vão direto para o cartão SD.

O PIOR DE TUDO

É que os dados, arquivos de fotos, vídeos, apps, dentro do que se considera memória interna e que agora é tudo, a memória física e o cartão, são criptografados e armazenados como num sistema Linux. Se você usar Linux vai conseguir ler o cartão no PC. Mas se usar WIndows ou MAC não vai conseguir e a conexão para trnasferir arquivos deverá ser feita conectando o telefone à USB do computador.

MAS PERA AÍ !!! COMO É QUE CONECTA AO PC COM ANDROID 6?

Ah, tem mais uma manha aí.

Ao ligar o cado USB entre o telefone e o PC na primeira vez com Android 6 você precisa puxar a aba de notificações em clicar em USB PARA CARREGAMENTO e irão aparece 4 opções com a primeira marcada (Carregamento Apenas), isto quer dizer que a USB vai apenas dar carga em sua bateria, o que pode ser muito útil ao conectar seu telefone com computadores alheios pois eles não poderão roubar suas fotos e dados.

Mas o que você quer é a segunda opção, TRANSFERIR ARQUIVOS MTP é só marcar e tudo vai funcionar certinho. O Android 6 faz a conversão formato Linux para PC e MAC e vice-versa automaticamente.

sábado, 20 de maio de 2017

Qual é o melhor desfragmentador para o Windows?

Atualização em 7/dez/2022 - A informática evoluiu muito. Hoje um número muito grande de PCs e Notebooks, sem falar em todos os telefones celulares, utilizam memórias sólidas. O HD está com os dias contados. Para as memórias sólidas não existe a necessidade de desfragmentação pois o tempo de acesso a cada local de memória é exatamente o mesmo. Portanto, nunca desfragmente discos SSD, discos NV1, cartões de memória e celulares.

(texto original abaixo, válido apenas para HDs)
A maioria dos usuários nem sabe que precisa desfragmentar os HDs. Quase sempre que pego algum computador de amigo muito lento o primeiro susto é ver que o disco está com mais de 50% dos arquivos fragmentados.

A fragmentação é quando um arquivo é espalhado e mais de uma unidade física de alocação não contígua, a grosso modo. As vezes você pode ter um mero arquivo de vídeo de 360 MB espalhado em mais de 2.000 pedacinhos e isso dá aquelas pancadas na exibição, erros, demoras de acesso etc.

Se você nunca desfragmentou seus arquivos do sistema do Windows e programas instalados certamente estão certamente espalhados. Assim, ao executar qualquer coisa, ao invés de haver uma leitura direta no HD, a leitura terá que ser feita em um monte de pedaços diferentes e isso vai atrasar a execução. Nem fica em ordem sequencial, a cabeça de leitura pode ter que ira para frente e para trás para ler um arquivo na ordem correta. Hoje em dia, uma mesma unidade de alocação pode ter partes de diferentes arquivos.

Aliás, cá para nós, isto ocorrendo num sistema eletromecânico girando a 5.000, 7.200 ou 10.000 rpm é uma tecnologia espetacular.

O Windows sempre veio com um Defrag, mas é a pior opção de todas.

Os dois discutidos abaixo possuem versões gratuitas e pagas. Em minha opinião as pagas ainda estão caras para o usuário brasileiro, mas possuem muitas funções e opções a mais e são recomendáveis.

Até poucos dias atrás, havia só um desfragmentador realmente bom e eficiente. Era o Auslogics.

https://www.auslogics.com/en/software/disk-defrag/

O Auslogics possui em seus Settings algumas funções muito desejáveis e quase ninguém sabe que existem. em minha opinião, se você for usar o Auslogics, deverá marcar as quatro primeiras caixinhas. E a quarta é a mais importante de todas, pois manda o programa remover tudo o que o Winfows Update largou dentro de seu disco C: e que nunca mais será necessário para nada, por serem arquivos temporários de instalação que o Windows Update deveria remover sozinho, mas não remove.

defragler-3

Mas  hoje conheci e instalei outro, da Piriform, o Defraggler. Ele é nitidamente mais lento que o Auslogic. Mas possui uma opção que faz toda a diferença e não existia antes.

http://www.piriform.com/defraggler/download

Além da fragmentação os HDs possuem outra característica extremamente indesejável. Eles são divididos basicamente em três áreas de velocidade. Quanto menor é o diâmetro da área do HD menor é o tempo de acesso, portanto a gravação e leitura são mais velozes. Por algum motivo estranho a Microsoft e a Apple sempre definiram que o HD vai sendo preenchido da área mais rápida para a mais lenta. Isso significa que quanto mais cheio ele vai ficando, mais lento ele se torna. Tem gente que diz que isso é ‘hd pesado, hd muito cheio’. Abaixo, no HD que está sendo trabalhado para este artigo, o Auslogics nos mostra as três áreas: Fast disk acess (rápida) e mais embaixo a Slow (lenta). clicando nos quadradinhos você pode até saber qual arquivo está ali.

defragler 1

Essa fórmula é perversa pois a área de acesso rápido e a de acesso menos lento vão ficando cheias de arquivos velhos, que você não vê mais e até esqueceu que estão lá, enquanto a área mais lenta vai sendo preenchida com os arquivos mais recentes e os atuais.

Por exemplo, vídeos novos, edição em vídeo e áudio, arquivos temporários, vão ficando na área mais lenta, quando você preferiria que ficassem na mais rápida. Nos HDs sólidos, os SSDs, a velocidade é mesma, onde quer que esteja o arquivo a ser lido, mas a fragmentação de arquivos ocorre da mesma forma.

O Defraggler da Piriform, faz QUASE isso. Em [SETTINGS] [OPTIONS] [DEFRAG] logo a primeira opção é um quadradinho a ser marcado informando que os arquivos grandes, por default, acima de 250 MB mas você pode mudar isto, são enviados para a área lenta do HD durante a desfragmentação completa.

defragler-2

Estou fazendo pela primeira vez e vamos ver o quando será liberado de área rápida e menos rápida. Isto pode ser a solução para aumentar a velocidade de uso dos discos para muita gente.

defragler

Acima temos um printscreen da tela do Defraggler quando eu estava passando num hd de  1 TB. Em vermelho a fragmentação. Em amarelo apenas um arquivo de vídeo espalhado pela área de média velocidade do HD e se você perceber as unidades de alocação do mapa começaram a ser preenchidas da direita para a esquerda, veja as duas em verde que estavam sendo gravadas naquele momento. Isso mostra que os arquivos grandes começaram a ser remontados no HD a partir da última unidade de alocação.

Ainda falta um programa ou gerenciador de HD que permita ao usuário escolher onde quer colocar seus arquivos. Por exemplo:

Colocar na área rápida, o Windows, e os Programas instalados.
Mover arquivo para a área lenta.

Quanto maiores os HDs e mais vídeos usamos, mais falta isto faz.