quarta-feira, 30 de junho de 2010

Para que serve um bloqueio?

Serve para um grupo com mais poder se sobrepor a outro grupo com menos poder.

Os bloqueios modernos vem da técnica de "sítio" bem conhecida e antiga na história do humanidade. Vivendo em cidades muradas ou fortificadas, os habitantes eram sitiados por tropas inimigas, podendo ser atacados ou não. As tropas esperavam o desgaste psicológico e físico dos sitiados que deveriam contar com suas reservas de água, alimentos e combustíveis. Quando acabassem a batalha estava perdida. Bem sempre os sítios venceram as defesas. Por vezes o desgaste das tropas sitiantes era maior que a capacidade de suprimento e resistência dos sitiados.

Dentro da história judaica temos vários exemplos de sítio, sendo os mais conhecidos o de Jericó quando o sítio feito por nós venceu e o de Massada quando a resistência feita por nós perdeu. Dentro deste contexto podemos chamar a destruição do Gueto de Varsóvia também como uma forma de sítio: perdemos esta também.

Bloqueios modernos e sanções comerciais são impostos por superpotências por definições políticas e não técnicas. Os resultados podem ser medidos a longo prazo e são muito ruins. Por acaso estariam os regimes da Coréia do Norte e Cuba ainda no poder se não fossem os sítios econômicos? Por acaso os regimes comunistas não sitiados não caíram um após o outro, inclusive o mais fechado de todos cujo sítio era ao contrário, a Albânia?

Os sítios e bloqueios levam países e grupos a se fecharem, a consolidar aliados, a ter estratégias para romper bloqueios, a ter apoio e organização interna e externa, a criar serviços de informações e operações no exterior, criar campanhas de propaganda contra quem os bloqueia, criar o status de vítima permanente de agressão etc.

Colocar um novo país, o Irã sob bloqueio é repetir o que já foi feito de forma fracassada em outros países. O bloqueio impede e livre trânsito de pessoas, inclusive para fiscalizar e dá autoridade para o bloqueado de negar a entrada.

Alguém consegue ver Cuba não tendo se desenvolvido tecnologicamente nas áreas que escolheu se desenvolver devido ao bloqueio? Por acaso Cuba deixou de enviar pilotos e soldados para a Síria na Guerra do Iom Kippur e para a Angola lutar contra o governo colonial português, porque estava sob bloqueio? Havia uma realidade diferente neste caso: enquanto uma superpotência bloqueva, outra sustentava o país, pois os EUA não podiam bloquear nada da União Soviética.

Alguém vê uma Coréia do Norte sem armamento nuclear e um exército poderosíssimo devido ao bloqueio? Lhes faltou aço? Alumínio? Cobre? Petróleo? Plásticos? Insumos para pólvora e explosivos? É claro que não.

Então para que servem em realidade os bloqueios senão para manter ditadores no poder mobilizando suas massas contra um "inimigo imperialista mundial que o sacrifica diariamente" enquanto para o círculo do poder nada falta?

Israel não quer que material que possa ser usado para a fabricação de armas e explosivos entre em Gaza. Então que aumente a divulgação da lista e diga que qualquer um que quiser mandar as coisas da lista para lá pode fazer. Haverá uma inspeção de alfândega como em qualquer lugar do mundo e o que não puder entrar será apreendido e pronto.

Por acaso nosso governo brasileiro durante décadas não instituiu um bloqueio fortíssimo às mercadorias estrangeiras para nós, o povo? Qual foi o resultado prático? Faltavam importados? Contrabando aberto com anúncio em jornal gerando toda uma corrente de ilegalidade e corrupção até o governo perceber que é muito mais simples cobrar impostos de importação do que correr atrás de contrabandistas e corruptos.

José Roitberg - jornalista

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Proposta para redes sociais em Cuba e Paquistão

Na semana passada o Paquistão, a verdadeira potência nuclear islâmica, inimiga jurada do Irã xiita, anunciou que vai monitorar e pesquisar os sites de conteúdo anti-islâmico na web. Certamente vai bani-los com um fronteira virtual. Não entro no mérito, pois o mesmo direito que eles tem de implementar suas leis dentro de seu território, nós temos.

Com a internet o próprio conceito internacional de território faz pouco sentido. A liberdade de expressão de cada país é regulamentada por suas leis e não pelas leis e ideais dos outros, portanto, cada país deve fazer o quer, e impedir acesso ao que definir. Nós, os livres, é que somos fracos imaginando que nossa liberdade irá contaminar a mentalidade retrógrada de outros.

Basta ver a ONU elegendo para o Conselho de Direitos Humanos a Cuba do "paredón", Cuba de onde as pessoas fogem. Cuba onde cidadãos estão na cadeia por crimes de pensamento, Cuba onde há uma economia e uma liberdade para os turistas e outra muito restrita para os cidadãos, Cuba onde mais um democrata irá morrer atrás das grades em greve de fome como inimigo do Estado, Cuba que há anos controla ao acesso à internet em seu território, pois democracia e liberdade são perigos vindos do Inferno.

Recentemente o Paquistão havia bloqueado o acesso ao Facebook. Assim sendo eu proponho os dois logos em anexo para os serviços de redes sociais tão necessários nestes países.

José Roitberg - jornalista

sexta-feira, 25 de junho de 2010

The most stupid comment on a digital picture camera

It's on BHPhoto. I was lookin for a new Fuji S1800 and one of the few comments against it i pasted bellow. I'm trying to believe this a true post, because all the users have to be registered but I can't figure how someone could behavior like this. Please take a look. I added some comments in red.

José Roitberg - journalist


[0 of 7 customers found this review helpful]

 Not the zoom I'd wanted (Why in the hell shee bought a superzoom 18x optical camera, 28-504 mm...)
By womanNshadows from Charlotte, NC on 4/7/2010
Pros: Nice Body Color (Cant beleive it. The camera is plain black as most of the others...)

Cons: Complicated controls, Need to use a tripod, Poor Image Stabilization (less buttons that most os cameras, specifically good for night shots, has optical and electronic image stab... Impossible to have other system...)

Best Uses:Sports/Action, Weddings/Events, Wildlife photos

Describe Yourself:Casual Photographer (may be a more like a no photographer...)
Bottom Line:No, I would not recommend this to a friend (tks... we never intended to be friends of you...)
Comments about Fujifilm S1800 12.2 MP Digital Point and Shoot Camera:

My older digital is failing and I wanted a nice little camera with a quick zoom. The Fujifilm S1800 is a beautiful camera, but it was not what I wanted. There were many ways to set up shots and I am sure in the hands of a more capable person, it would be fine. All I wanted was the zoom without having to spend a fortune.

I take photos of the full moon each month to give me that tangible connection to Heaven. (ok, ok... this amazing woman take pictures of Heaven...  And her old camera was ok! You have to have really a big zoom to do this... But why she minds that the moon conect her to Heaven? Keep Reading)

My husband died 14 months ago on the night of a full moon and I simply wanted a little camera that had a good zoom. (you certainly have our sympathy about your loss. But why do you thing he is in the Moon)

This Fujifilm S1800 was too complicated for a simple step outside to shoot the moon. (With no camera you will able to shoot the moon. None of regular cameras have a zoom suited to bring the moon to all the size of the picture, and if you cannot do with a 504 mm super stabilized 12 mp I don believe you got good pictures before.)

It does have a wonderful screen though and it was hard to have to reject it. But I did send it back and am considering other camera options. (we loved your decision so a human being will get that camera as used one and cheaper, unffortunatelly I'm not this one)

REMARK TO MANUFACTURES: As you noticed you are losing time and money not offering cameras capable to shoot the Heaven. But I am pretty sure that a camera to shoot the Hell will sell really more.

terça-feira, 15 de junho de 2010

We Con The World - Breaking the Blocade

It's necessary to break the Warner blocade to this parody that do not violate any property rights as ALL other parodies. The original post by LATMA, the best humor show on israeli TV was removed form LATMA profile by Warner when it broke the 3 million views mark. Warner is controlled by Japanese.


É necessário quebrar o bloqueio da Warner a essa paródia que não viola nenhum direito autoral como todas as outras paródias que estão no ar. O vídeo original postado pelo LATMA, o melhor programa humorístico da Tv israelense foi removido do perfil do LATMA pela Warner quando quebrou a marca dos 3 milhões de views. A Warner é controlada por empresários e bancos japoneses.


Flotilla Choir Presents We Con the World - More free videos are here

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Humor de Israel sacanenado Lula e o Irã

Programa humorístico de Israel sacaneando Lula e o acordo com o Irã. Em hebraico com legendas em inglês

terça-feira, 1 de junho de 2010

O Anti-Êxodus

O Anti-Êxodus

Muitas pessoas acham que as imagens que as embaixadas de Israel estão circulando pelo YouTube são "auto-explicativas" e suficientes. Não são. Basta perceber que a divulgação foi mundial e os três vídeos inicialmente liberados tiveram um baixo impacto nas primeiras 10 horas com menos de 400 views para os vídeos mais importantes e 8.000 views para o menos importante. Cerca de 20 horas depois o vídeo mais importante dos três já passava de meio milhão de views, mas é pouco.

O vídeo mais relevante foi passado nesta madrugada dezenas de vezes pela CNN, FOX e SKY, mas não pela BBC e pode ser encontrado em http://www.youtube.com/watch?v=vl4kmiOCjQE - são as imagens laterais aproximadas feitas a partir de um dos barcos israelenses.

Nestas imagens vê-se o primeiro soldado que desceu pela corda sendo imediatamente espancado, subjugado e atirado do convés superior para o inferior e o segundo soldado também sendo subjugado e barbaramente espancado no chão por vários "patifistas" armados com canos de ferros, barras de ferro e porretes de madeira: armas mortais. E mesmo que as tropas do IDF tenham feito uma abordagem com armas não letais, no momento em que a vida dos primeiros soldados está em risco, os soldados restantes tem que atirar. E atiraram. Mas as imagens não foram liberadas até o momento.

A pedra estava cantada desde o início desta ação "patifista." Era uma provocação. Era uma ação para causar uma reação violenta por parte de Israel e ganhar mídia e simpatia pela causa palestina no mundo inteiro. Funcionou com perfeição. Conseguiram até mesmo nove mártires mortos e trinta e poucos feridos, recebidos aos gritos de "Deus É Grande" pelos que os aguardavam na Turquia. Heróis na luta contra os judeus sionistas. Infelizmente a opção de Israel foi pelo cenário da força e do confronto ao invés de esvaziar o plano inteiro permitindo a passagem do comboio. Não há nada nestes navios que já não tenha entrado em Gaza pelo Egito. Não encontraram nada na vistoria, porque esse era o plano muito claro desde o início para qualquer pessoa com bom senso.

Muitas das ações palestinas contra Israel ao longo do tempo repetem as ações dos judeus contra os ingleses do Mandato. O nosso Êxodus foi exatamente isso: encher o navio com sobreviventes do Holocausto e forçar o bloqueio naval britânico com ampla cobertura de mídia. O navio foi atacado, mortos, feridos, sobreviventes enviados de volta para a França. As cenas comoveram a opinião pública mundial.

Os palestinos resolveram criar o Êxodus deles, uma ação aberta de provocação e conseguiram. A grande diferença é que o nosso navio trazia pessoas desesperadas que sobreviveram as piores torturas, doenças, fome e a perspectiva da morte a cada instante. Pessoas que não tinham mais famílias massacradas pelos nazistas e simpatizantes. Pessoas que não tinham mais casas ou negócios, roubados por seus vizinhos cristãos com a certeza de que os judeus levados pelos nazistas nunca mais voltariam. Pessoas que não tinham nada e procuravam a vida.

O navio deles, por outro lado, veio cheio de militantes de esquerda radical, cheio de muçulmanos procurando a morte por Allah, cheio de militantes anti-americanos e antissemitas. Entre eles, nenhum terrorista ou líder de coisa nenhuma, pois estes, armaram todo o cenário e deixaram sua massa de manobra ignorante ser abatida e presa. Deus é grande, mas está do nosso lado e não do lado deles. Algum dia vão aprender isso.

E há uma pergunta que os sites e livros revisionsitas nazistas, que os sites antissemitas fazem: "Os judeus não aprederam nada com o Holocausto?" Aprenderam sim! Aprenderam que se alguém levantar um porrete para espancar um judeu até a morte, vai ser morto em legítima defesa! O povo judeu depois do Holocausto não é o povo judeu de antes do Holocausto. Há 65 anos não somos mais os judeus levados para a morte sem reagir! Não somos mais como nossos bisavós e trisavós na Polônia, na Ucrânia, na Letônia, na Lituânia e na Romênia que aceitavam ser espancados por cristãos sempre com a ordem familiar, rabinical e comunitária de não reagir, pois a reação significava a morte. Muitos reagiram e morreram. Muitos foram mortos sem reagir pelo prazer do antissemita. Isso é antes do Holocausto e não durante.

Quantos judeus ao longo da história seja nos pogroms soviéticos, seja nos pogroms da Rússia imperial, seja na Peste Negra, seja por um período de seca, ou de alagamentos, seja por uma epidemia, seja por uma acusação de torturar uma hóstia de missa, seja pela passagem dos Cruzados pela França e Estados Germânicos foram mortos a pauladas, com enxadas, com facões, com lanças, com marretas e com machados, sendo trucidados, desmembrados, estraçalhados em praça pública na frente de seus vizinhos jubilosos?

E os gestos são os mesmos: judeus caídos, porretes e barras subindo e descendo da forma mais covarde possível. E por cada paulada destas uma morte é pouco! E que Deus abençoe nossos garotos e sua coragem para descer por aquela corda com a certeza do que os aguardava.

José Roitberg - jornalista