quarta-feira, 19 de maio de 2010

USB 3.0 SALTO TECNOLÓGICO MEIO IGNORADO

Só soube da USB 3.0 ao receber o catálogo da BH Photo dos EUA. Era destaque. Fui dar uma pesquisada e decobri que em janeiro, nos EUA já havia 17 modelos de HDs externos USB 3.0 - atualmente o número deve ser muito maior.
 
A matéria da BH (Baruch Hashem mesmo, de Nova Iorque) diz que os fabricantes pretendem introduzir USB 3.0 nas placas -mãe a a partir de mais alguns meses de forma disseminada. Algumas top de linha já tem. O conector é o mesmo aceitando USB 1.0 e 2.0 tendo 5 pequenos pinos a mais que fazem o contato 3.0. Assim, a compatibilidade para trás está garantida.
 
Qual é a diferença? Um velocidade brutal, um salto tecnológico que deverá mudar a forma como nos relacionamos com o computador.
 
A velocidade da USB 1.0 (ainda tem um monte de gente que aparece com pendrives antigas) é de 1,5 MBs(megabits por segundo), o que dá uns 183 kilobytes por segundo.
 
A USB 1.1 acelerou para 12 MBs ou seja, praticamente 10 vezes mais veloz que a 1.0 apesar disso ser pouco notado pelo usuário, pois os arquivos também foram ficando maiores.
 
O salto real veio com a USB 2.0 que usamos em tudo quanto é treco hoje cuja velocidade é de 480 MBs, 40 vezes mais veloz que 1.1 - mas todos nós sabemos que existe uma diferença muito grande nas pendrives em termos de velocidade de leitura (rápida) e velocidade de gravação (muito mais lenta para arquivos grandes). Há uma necessidade cada vez maior de transferir e armazenar vídeos de 1 a 4 GB em pendrives e a USB 2.0 não responde bem a isso apesar de se encontrar até em camelô pendrives de 64 GB com facilidade e a preço baixo. A Kingston lançou as de 256 GB em fevereiro... Ainda tenho uma de 64 MB Cigar 1.1 que era o máximo quando surgiu...
 
As pendrives USB 3.0 estão sendo produzidas por fabricantes pouco conhecidos entre nós na Índia e na China como a AIGO que também faz os clones dos tablets e super telefones celulares. Mas pelo que vi, ainda não estão no mercado.
 
Agora o salto foi para deixar um padrão aqui por bastante tempo. A USB 3.0 tem uma velocidade de 4,8 GBs (gigabits) ou seja, 10 vezes mais veloz que a 2.0 e isso vai fazer toda a diferença. Essa velocidade significa, em teoria a transferência de 1 GByte a cada 2 segundos! As matérias analisando HDs 3.0 indicam que isso está sendo possível. A AIGO, por exemplo está dizendo que já trabalha com a possibilidade de 6 GBs para a USB 3.0...
 
Enquanto não chegam as placas mãe, há no mercado plaquinhas USB 3.0 para colocar nos slots PCI express bem baratas. Mas você só deve investir nisso, neste momento, se realmente precisar e tiver os HDs externos novos.
 
E é aí que vai estar a grande mudança de comportamento. Para quem usa muito vídeo, um HD de 500 GB ou 1 TB já está pequeno. E todo mundo já sabe que não dá para ficar enchendo os PCs de HDs internos. Qualquer HD IDE ou SATA que você espetar numa caixa externa com USB 2.0 terá um desempenho muito bom, até porque a velocidade de transferência dos HDs é maior que a da USB 2.0 e ela trabalhará adequadamente em velocidade máxima. Não ocorre a diferença de velocidade que há nas pendrives.
 
Mas com a nova tecnologia e vamos ser otimistas mesmo, que não se transfira um vídeo de 2 horas em Full HD com 16 GB em 32 segundos, mas em 1 minuto apenas e isso será fantástico, pois hoje pode levar mais de meia hora (para um HD externos - para pendrive não precisa nem tentar).
 
Para quem conhece o padrão profissional de transferência Firewire que é muito veloz e funciona melhor que USB mas realmente não pegou, a USB 3.0 é mais veloz. Em breve as câmeras de vídeo e foto e os telefones vão migrar para 3.0 e a perda de tempo na transferência de arquivos deixará de existir por alguns anos.
 
José Roitberg - jornalista

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Qual é a diferença entre Explorer 64 bits e 32 bits?

Um foi feito para rodar sob os sistemas operacionais Windows de 64 bits e o outro nos de 32 bits (o mais encontrado no mercado).
 
Mas os programas e o Windows de 64 bits só rodam em processadores x64 que ficaram acessíveis e populares já há algum tempo desde a disseminação dos dual core.
 
Com sistemas rodando a 64 bits tudo é muito mais veloz em sua máquina. Acontece que pessoalmente eu nunca consegui instalar um Windows seja XP seja Vista (mesmo o Ultimate) em máquinas x64 porque os drivers de placa mãe acabavam por dar algum problema e não funcionar direito. Tá certo que nunca fucei e parti para cima. Simplesmente desisti e retornei aos 32 bits.
 
Mas tenho um Notebook Compaq (HP) que comprei exatamente por ser um dual core x64 e ter vindo com Vista Pro 64 instalado de fábrica. Com esse, nunca houve nenhum problema, só alegrias até que comecei a usar o Explorer 64 bits, que atualiza certinho e está na versão 8 sei lá o quê.
 
NÃO HÁ ADOBE FLASH PLAYER PARA SISTEMAS DE 64 BITS ATÉ HOJE. E vão aí anos talvez uns 5 ou 6 de sistemas de 64 bits funcionando por aí, o que me explicou porque raios vinham dois Explorers instalados de fábrica.
 
Sem o Flash Player, na versão 10, simplesmente não se pode assistir nenhum vídeo do YouTube, sites de notícias e semelhantes, além de elementos ativos em milhões de páginas da web. É uma situação bizarra e lamentável o que com toda a certeza está atravancando o uso dos sistemas operacionais de 64 bits, com todo o peso da responsabilidade exclusivamente para a Adobe.
 
Ao tentar instalar para o 64 bits, cai-se numa página explicando que não há suporte para este tipo de sistema e que a próxima versão, já definida em 10.1 terá suporte para Linux 64 bits, mas não terá para XP, Vista ou 7. Então faça a conta aí e veja há quantos anos foi lançado o XP Pro 64 bits... Devia estar na época do Explorer 5 ou 6 e não há suporte de Flash até hoje.
 
É uma pisada de bola feia da Adobe e a deveria haver uma pressão internacional para que resolvessem essa situação. Até porque nenhum de nós pediu para ficar dependente do Adobe Flash Player. As coisas simplesmente evoluíram para essa situação.
 
José Roitberg - jornalista